terça-feira, 8 de setembro de 2009

Era de criança.

Como na idade em que, sentado, seus pés não tocavam o chão.
Quando tudo parecia gigante diante de você.
Vai dizer que não se sente leve ao lembrar?
E nas vezes em que errava o laço do cadarço?
Era engracado.
Acho que o que mais faz falta são os olhares.
Era de um brilho tão intenso.
Preste atenção em uma criança na rua
quando ela se depara com algo repleto de cores
como seus olhos brilham de curiosidade e encanto.
E os "por quês" intermináveis ?
Pra tudo havia de ter um porque.
E os "por quês" são infinitos até a hora em que alguém sai do sério,
ou que os "por quês" começam a ficar um tanto sérios.
E pra onde vai a inocência?
Ela vai aos poucos e não se tem muito o que explicar.
E depois de um tempo nos arrependemos do tanto
que sonhamos em sermos "grandes".

Um comentário:

Igor disse...

é trabalhoso, contínuo e prolongado demais.