Quando me vejo sozinho sempre me pergunto, quase afirmando, se ainda há algum lugar no mundo que não seja de niguém; pra que eu possa, por mim mesmo, navegar, descobrir e enfim ser Coroado Rei. E mesmo que lá não haja povo, não haja platéia ou escudeiro fiel e mesmo que o meu sangue não seja nobre, eu vou fazer de cada olhar uma ordem e não vou aceitar nenhuma falta de respeito do horizonte, "ai" dele se tentar me convencer de que eu deveria voltar pras terras de outro alguém e voltar a ser bobo da corte sem chances de promoção.
Sendo assim, prefiro ser Rei e Povo, mandar e obedecer só o que me convém.
2 comentários:
adoro esta sensibilidade!
Que título foda cara.
Bom texto.
Postar um comentário